A Limonada da Vida: setembro 2017

terça-feira, setembro 26, 2017

Amor de mãe

A Smartieteen pediu-me ontem para não deixar de ouvir a nova música da Miley Cyrus e do Niall (One Direction). 

A miúda vai receber o Diploma de Quadro de Honra do Colégio pelo sétimo ano consecutivo. O que é que uma mãe não faz por uma filha assim, hein?

(mesmo que assim não fosse, miúda. Esse bichinho pela música fui eu que to dei, 

por isso irei ouvir com muito gosto)

#smartieteen #sermãe #limonadadavida

Ai a menina Joana Amaral Dias agora quer segregar as mulheres para o "cantinho cor de rosa" nos transportes públicos?
(aqui para quem não leu)
Era só o que faltava, Joana!
Não somos nós que temos de nos esconder.
São eles que têm de deixar de ser retardados e obscenos, são eles que têm de passar a ser penalizados quando o fazem.
Aliás, o mal é mais profundo e não se resolve com separações discriminatórias.
O mal é que mesmo na situação de vítima, a mulher é sempre culpada.

Senão veja-se:

Quantas vezes já ouvimos isto, até mesmo dentro das nossas próprias casas, junto das nossas famílias. Às vezes são os nossos próprios pais e mães que nos dizem que devemos adoptar esta ou aquela postura se não queremos ser importunadas.
O mal é este, Joana!
O mal são os julgamentos idiotas que se fazem a quem é vítima, desculpando o agressor pela atitude besta que tem.
Isto é que tem de mudar, e essa mudança tem de começar pela educação de cada um dos nossos filhos, em casa e na escola.

segunda-feira, setembro 25, 2017

O Botão da Gratidão

Sinto falta do botão da Gratidão!

Bem sei que foi temporário, para comemorar o Dia da Mãe, mas há dias e situações em que a Gratidão faz mais sentido que o próprio Amor. Foi pena ter desaparecido.

Partilha #queremosagratidãodevolta, se queres que a Gratidão volte ao Facebook e passe a ser permanente!

Vamos lutar por este casamento ou vamos pular fora à primeira dificuldade?

Esta manhã vinha a ouvir na TSF os resultados eleitorais da Alemanha, não tanto pela reeleição de Merkel que já se previa, mas pelos 94 (repito 94) deputados que o partido de extrema-direita (AFD) conseguiu para o parlamento alemão, o Bundestag. Foi a 3ª força política com cerca de 13% dos votos.

Apesar da derrota da extrema-dirieta na Holanda, na França (por exemplo), esta vitória na Alemanha vem provar que a vaga nacionalista está longe de ter desvanescido.

A isto juntam-se as manifestações pelo referendo na Catalunha, o Brexit, e eu penso: Bolas, não foi este o discurso que ouvi toda a minha vida. Não é esta a minha Europa!

Desde miúda que ouço falar em união, comunidade, comunidade europeia. Sou do tempo dos discursos europeístas, de abolição de fronteiras, da moeda única, de partilha dos mares. Quando era miúda achava fantástico o conceito de que a Europa não era um conjunto de país isolados e de costas viradas, mas sim um grupo.

No Colégio Moderno onde fiz escola até à Faculdade, incentivava-se bastante o trabalho em equipa, os esforços em conjunto. Foi aí que aprendi que, por muito importante que seja sermos únicos e criativos e inovadores, somos muitos melhores em equipa. Chegamos mais longe quando não estamos sós, quando unimos esforços. A propósito disso chegámos a fazer uma visita de estudo ao Parlamento Europeu, e confesso que me fez muito sentido todos aqueles países a trabalhar em conjunto por um futuro melhor para todos nós. É essa a ideia que tenho dessa visita de estudo, reforçada pela visita uns dias depois ao antigo Campo de Concentração de Struthof(exactamente o oposto daquilo que se possa desejar entre povos). Foi uma visita que me marcou para o resto da minha vida.

Pouco importa aqui se o Colégio tinha ligações a Mário Soares e ao partido socialista, para mim pelo menos nada daquilo era relevante, até porque nunca gostei de política (muito menos naquela idade) e os meus pais nem sequer votavam PS.

O que para mim fazia sentido era o discurso de que a Europa ser uma comunidade gigante era possível, e eu gosto de comunidades. Gosto da ideia de cada um contribuir com aquilo que tem de melhor, e isso fazer um todo mais coeso. Comum não no sentido de todos pensarem de forma igual, mas de sermos mais fortes justamente porque respeitamos e valorizamos as diferenças individuais.

Era um conceito tão Lennonista (John Lennon), que parecia tão utópico e no entanto, eu estava a assistir a toda aquela transformação. Ao vivo e a cores. Que privilégio poder ter assistido a tudo isto se tornar realidade, à queda do muro de Berlim, ao fim da guerra fria.

Então e agora acaba tudo assim?
Com a onda de terrorismo com que a Europa tem vindo a ser assolada, esta era a hora de nos unirmos mais do que nunca, de enfrentarmos isto de mãos dadas, todos com o mesmo objectivo.

Então, mas nas horas difíceis é que saltamos com o rabo fora? Agora que tanto precisamos uns dos outros é que nos lembrámos de ser nacionalistas? De fechar fronteiras aos refugiados? Vamos lutar por este casamento ou vamos pular fora à primeira dificuldade? Agora é cada um por si e o salve-se quem puder?

Chega a roçar a cobardia, pá!

domingo, setembro 24, 2017

O MUNDO PRECISA DE PESSOAS ASSIM?

O MUNDO PRECISA DE PESSOAS ASSIM?

Aung Suu Kyi - Myanmar

Em tempos descrevia-a como uma heroína actual, um exemplo daquilo que um líder deve ser. Não foi por acaso que lhe foi atribuído o Prémio Nobel da Paz em 1991.Achei que era de pessoas assim que o Mundo precisava, e por isso escrevi este post quando ganhou as eleições em 2015.

Hoje, na qualidade de conselheira estatal do Executivo (a constituição aprovada pelos militares antes e ter autorizado as eleições impede-a de ser presidente), mas ainda incapaz de controlar os militares que a mantiveram em prisão domicilária durante 15 anos, é aparentemente cúmplice da limpeza étnica em prática pelo Exército de Myanmar.

Muito me espanta que simplesmente se cale e permita os homicídios em massa, a tortura, e a destruição de aldeias rohingya pelo Exército, apenas para se manter no poder. Cerca de 400 mil muçulmanos já fugiram para o Bangladesh devido a esta perseguição do exército. Perante o silêncio e inacção de Aung Suu Kyi, há já quem fale em ser-lhe retirado o prémio Nobel.

Rai's parta o poder! Que desilusão.

quinta-feira, setembro 21, 2017

Viagens da Limonada #15 - Cruzeiro Brisas do Mediterrâneo

A opção de férias este verão foi fazer um Cruzeiro com os miúdos.
(Sobre as vantagens e desvantagens de viajar em cruzeiro ler aqui em Cruzeiro sim ou não)

O cruzeiro escolhido, Pullmantur Brisas do Mediterrâneo , tinha partida em Barcelona, pelo que partimos de Lisboa com 3 dias de antecedência e fomos desfrutar dessa maravilhosa cidade de Barcelona e do parque temático Portaventura antes de apanharmos o barco.

O programa deste Brisas do Mediterrâneo inclui paragens em Nápoles (Sorrento e Costa Amalfitana), Civitavecchia (Roma), Livorno (Florença e Pisa), VilleFranche (Nice, Mónaco e MonteCarlo) e La Seyne-sur-mer (St. Tropez).

As excursões em cada paragem são variadas. Por exemplo, em Nápoles há a possibilidade de visitar Nápoles, Sorrento e a Costa Amalfitana, Pompeia e Vesúvio, Capri, ou excursões mistas a Pompeia e Capri.

Vou partilhar convosco as nossas escolhas em cada porto.

Comecemos por Nápoles:
A nossa opção foi a excursão de Sorrento e a Costa Amalfitana

Dia 1
SORRENTO:

(Porto de Nápoles)

(Positano)

(Sorrento - Vista Panorâmica)

(Praia em Sorrento - a pagar)

(Piazza Tasso)

AMALFI

(Catedral de Amalfi)

DIA 2
Porto de Civitavechia, o porto mais próximo de ROMA:

(Arco de Constantino)

(Coliseu)

(Forum Imperial)

( Monumento a Vittorio Emanuele)

(Fontana di Trevi)

(Fontana della Barcaccia)

(Scalinata Trinitá dei Monti)

(Piazza Navona)

(Ponte de SantÁngelo sobre o Rio Tibre)

(Rio Tibre)

(Vaticano visto da Ponte)

(Vaticano)

Depois da visita, tempo para a maravilhosa gastronomia italiana no Restaurante Campo de Fiori:

Haveria ainda a Bocca de la Veritá, a estátua de Neptuno, Capela Sistina e muitas coisas mais para visitar em Roma, mas num único dia foi tudo o que conseguimos ver. Talvez num post dedicado exclusivamente a esta fabulosa cidade.

DIA 3
Porto de Livorno: visto que já conhecíamos as Cinque Terre, optámos por Florença e Pisa

FLORENÇA: Terra de artistas e celebridades históricas