quarta-feira, maio 13, 2015

O livre-arbítrio é tramado!

Ontem, a propósito da disciplina de Moral, a minha Smartieteen partilhou comigo alguma da matéria que vai sair no próximo teste relacionada com a LIBERDADE. E o que dizia no manual escolar era qualquer coisa como isto: a liberdade implica formarmo-nos enquanto pessoas escolhendo o caminho do amor ou o abismo da infelicidade.

Esta manhã, as primeiras notícias com que me deparo no facebook são as de um vídeo de jovens (vários, não apenas um, mas vários) a bater e humilhar um colega de escola. Não se trata só da cobardia de tantos contra um. É o incitamento de quem agride a que os outros o façam também, e a aparente passividade ou impotência de quem leva. Como se ele fosse um boneco. É revoltante!

Este blogue tem como objectivo descrever e sublinhar as coisas boas da vida, aquilo que refresca os nossos dias. Não tenho por hábito salientar os erros e/ou os defeitos (salvo raras excepções), o que de mau acontece. Para tristezas já bastam as notícias na tv, para desgostos já bastam muitas vezes os nossos sofrimentos diários e os dos que nos rodeiam.

No entanto, porque a vida não é só feita de Limonadas, sinto-me na obrigação de partilhar isto com os meus filhos e com quem segue a Limonada. Partilho-o com a legenda tal como a postei na página de facebook deste blogue.

Não me convenço de que isto possa ser representativo de uma geração (putos estúpidos sempre existiram, conheci alguns no meu tempo de miúda), mas não deixa de ser vergonhoso para todos (eles jovens, nós pais, educadores, psicólogos, autoridades) que estas cenas se repitam.

Podemos começar por dizer a estes miúdos que é um dever defender o agredido, e que quem não o faz é tão responsável quanto aquele que agride.

Mas não fiquemos por aí! Castiguem-nos! Não com uma semana de suspensão em casa na qual irão passar os dias a curtir agarrados ao pc e ao telemóvel, mas com um mês de trabalho comunitário.

Chamem-se os pais e expliquem-lhes que o "não lhes faltar com nada" não é educar. Chamem-se as escolas para que se dê mais formação cívica em vez de só debitar matéria. Estruturem-se novas campanhas de sensibilização contra a violência junto das camadas mais jovens. Faça-se algo!

Produzam-se mais adultos com carácter em vez de adultos com formação académica e sem valores.






Cada indivíduo tem a liberdade de escolher as suas acções. Há quem escolha a humilhação do outro, pois só assim adquire alguma auto-estima. Como mãe isto dá-me vómitos. Fiz questão de o mostrar aos meus filhos, de lhes mostrar que quem levanta a mão é fraco, ridículo e tão tão pequenino. O livre-arbítrio é tramado!



4 comentários:

  1. Soluções é que se querem Excelente visão do assunto.

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    1. Criticar é fácil, Maria. Há que pensar em soluções para isto, começando dentro da nossa própria casa. A primeira coisa que fiz foi partilhar isto com os meus miudos. Não dá para ficar indiferente.

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  2. É preciso agir. A nossa sociedade está virada do avesso!
    http://mypreciouspace.blogspot.pt

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