segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Dia Internacional da Epilepsia

"Epilepsia é mais do que ter crises"  é a campanha da epilepsia.pt lançada hoje dia 9 de Fevereiro, dia internacional da Epilepsia.

"Sob o lema “Epilepsia é mais do que ter crises”, a campanha tem como objetivo alertar e sensibilizar a sociedade e os governos para as questões de quem vive com esta doença, que afecta entre 50 a 60 mil portugueses e cerca de seis milhões de pessoas na Europa.
Segundo dados oficiais, aproximadamente um terço das pessoas com epilepsia não respondem aos medicamentos existentes, sendo que a taxa de mortalidade é superior à da população em geral. A possibilidade de morte súbita, por exemplo, aumenta vinte vezes em quem padece de epilepsia.
Para além das questões médicas e das terapêuticas associadas, a epilepsia acarreta ainda alguns estigmas de índole social, que esta campanha pretende desmistificar, desde logo porque existe vida para além das crises. Quem sofre de epilepsia vive na angústia da imprevisibilidade de uma nova crise, o que as leva, em muitos casos, a evitar a exposição e a esconder a doença. Nos casos mais graves, os doentes podem também apresentar problemas de aprendizagem, psicopatologia ou problemas de relacionamento interpessoal, o que leva, com frequência, a situações de discriminação e exclusão social.
Por cá, estima-se que existam cerca de 60 mil pessoas com epilepsia, com 50 novos casos anuais por cada 100 mil pessoas. Trata-se de uma doença que pode surgir em qualquer grupo etário ou estrato social, atingindo os dois sexos de igual forma. No entanto, existem dois picos com maior incidência, a infância e a terceira idade." in Jornal Destak

Os epilépticos são pessoas como tu e eu, mas que vivem limitadas pelas convulsões diárias, que vivem dependentes de medicação, que sofrem os efeitos secundários da medicação, e muitos outros factores que prejudicam a sua qualidade de vida, como por exemplo a discriminação no emprego.

Em tudo o resto, são iguais a nós, têm tantas capacidades intelectuais e motoras quanto qualquer um de nós.

Por que será que mesmo quando as crises estão controladas, alguns preferem omitir, nos empregos e até mesmo junto dos amigos, a sua condição? Por vergonha, por receio de serem catalogados e preteridos...

É urgente que a população em geral seja informada sobre os diferentes tipos de crises, e sobre o que fazer perante uma crise epiléptica.

Que colegas de escola e professores, os colegas de trabalho e empregadores saibam reconhecer uma crise e ajudar a ultrapassá-la, em vez de os remeter à exclusão por desconhecimento ou ignorância.

É importante saber que, por vezes, basta acalmar a pessoa que está a ter uma crise, falar-lhe pausadamente, em vez de entrarmos em pânico, e a crise passa... Não precisa de ser um drama.

Informa-te, sabe mais em epilepsia.pt


PS: Por ti, minha Nocas! Love you







Sem comentários:

Enviar um comentário

Diz o que te vai na alma