sexta-feira, maio 30, 2014

Ontem não foi dia de Rock in Rio, foi dia dos Stones!


Desde há uns anos para cá, em estilo de brincadeira, tenho por hábito dizer "não hei-de morrer sem antes..." e a lista é infindável, o que me garante no mínimo mais uns 200 anos no planeta Terra. Qualquer coisa como não hei-de morrer sem:
- ver os Pink Floyd ao vivo (done, O Concerto da minha vida)
- experimentar um charro (done, bahhhh, nada de especial, ) 
- fazer uma viagem de carro pelos EUA sem destino, sem marcações...só improviso!
- escrever um livro (duvido que alguém seja louco o suficiente para o comprar, mas isso já e outra história),
- levar os meus netos à escola,
e, entre outros, ouvir o Riff do Satisfaction dos Stones ao vivo e a cores. Done! 
Quem os entitulou de velhos (ah e tal, já pertencem à ala de geriatria)... Eat Your Heart Out! São uns verdadeiros gentlemen, artistas e monstros do palco. Ontem mais uma vez, provaram que a idade não conta para o totoloto. Mick Jagger explicou-nos por que razão precisava de uma pista de atletismo no backstage, mostrou  (a quem ainda tinha dúvidas) porque razão com 71 anos de idade, 52 anos de carreira, 29 álbuns de estúdio e 240 milhões de discos vendidos, continuam a esgotar estádios e festivais por esse mundo fora. Mostraram ao Robbie Williams o que é estar em forma durante duas horas, relembrando-o que o povo continua a gostar de encores, fogo-de-artifício, e tudo aquilo a que temos direito (como a surpresa de ver em palco Bruce Springsteen).    
Ontem não foi dia de Rock in Rio, ontem foi dia de The Rolling Stones!
Thank you!

quarta-feira, maio 28, 2014

A Coca-Cola, o Friendly Twist e a Pura Vida:



Já fui mais fã de Coca-Cola do que sou agora. A idade apresentou-me os shots, a cerveja, o vinho branco e o vinho tinto (não necessariamente por esta ordem). E ainda há-de vir o Gin, pelo menos assim está prometido, certo Maria? 

Mas, sempre fui e continuo a ser fã dos anúncios da Coca-Cola.

Lembro-me de ser chavalita e cantar e dançar em frente ao espelho como se fosse umas das pessoas super-hiper-mega felizes deste anúncio, e ficar naquilo até a minha mãe me chamar para jantar.



Às vezes, com um bocadinho de sorte, lá tínhamos direito a pôr a água de lado e a deliciarmo-nos com a frescura pecaminosamente doce de uma coca-cola. Aaaaaah! E sentia-me logo diferente, feliz como uma daquelas dançarinas do anúncio. 

Música divertida, gente gira a dançar e jingles sonantes que nos relembravam a alegria de viver, a magia do Natal, e a importância dos amigos.

Nós queríamos lá saber se eram verdade ou não os boatos e mitos à volta da bebida: do alegado poder de limpeza e remoção de nódoas, se o consumo de bebidas com gás contribuía para o aumento de peso, ou se os edulcorantes faziam mal à saúde. Nós queríamos era "sentir a emoção de uma coca-cola". Qual Pepsi, qual Canada Dry, qual quê? 

A Coca-Cola refrescava-nos a alma e inspirava momentos de optimismo e felicidade. E é isso que a malta queria. Queria e quer.

A marca surge agora com o Friendly Twist.





Uma garrafa que só abre com a ajuda de outra garrafa.
E é disto que a malta de agora precisa: de alguém que nos lembre a importância de aproveitar a vida, que a vida é para ser vivida com amigos que nos preenchem a alma, e que precisamos do outro, hoje e sempre.  

Para usar a expressão que a minha amiga Maria (aquela que me prometeu a iniciação ao Gin) trouxe lá da Costa Rica, o que nós queremos é Pura Vida. E Coca-Cola é Pura Vida.

Para além disso, tem uma coisa que eu adoro: o sabor de uma Coca-cola é igual em todo o mundo (e sabem que eu sempre fui adepta da igualdade de oportunidades). Não é como o café ou a cerveja, que assim que saímos de Portugal já estamos com saudades. 

Uma Coca-Cola nunca nos desilude, onde quer que estejamos.

terça-feira, maio 20, 2014

Senhores da Zara, não havia necessidade!


Ó senhores da Zara, não havia necessidade!
A marca dispensa apresentações, vendem que é um disparate, não precisam de publicidade para nada, mas o site e a app para o Iphone é do mais deslavado que há, bolas!
O que é isto, pá? Ok, já entendi que o target são as miúdas estilo minimalista por oposição às barbies deste mundo, mas chiça-penico, valha-me deus! Até eu, do alto do meu 1,57cm, fazia melhor figura do que esta prateleira branca com umas trombas que parece que toda a gente lhe deve e ninguém lhe paga.
Desde o cabelo acabadinho de tirar da almofada, à pose "ó pra mim, tão farta disto", passando pela ausência de maquilhagem, não se aproveita nada!
Eh pá, ao menos deixa-me sacar-te um sorriso miúda. Queres que te conte uma anedota? Ou preferes umas cócegas nos pés?!
Estou mesmo a imaginar o casting para este catálogo: apareça disfarçada de beata e habilite-se a aparecer no catálogo da marca mais conhecida de Espanha.
Precisam de alguém para o Marketing? Eu vendo-me por pouco...

quarta-feira, maio 07, 2014

Isto é amor, e do bom!


Esta semana vi um filme, baseado em factos verídicos, sobre Jean Charles de Menezes, o brasileiro assassinado em 2005 no metro de Londres, pela polícia inglesa que o confundiu com um suspeito de terrorismo.

Uma das cenas do filme é um concerto em que o público brasileiro, imigrado em Londres, e carregadinho de saudades do seu país, está ao rubro à espera de Sidney Magal. 

Quem? Pois, eu também me perguntei o mesmo. Sidney é apresentado como um gigante das canções românticas brasileiras (tipo o Tony Carreira lá do sítio). Cantor romântico brasileiro, para mim, era o Roberto Carlos, mas enfim...

Pesquisando o Sr. Sidney Magal na net, deparo-me com isto . 





A letra é absolutamente incrível, senão vejamos:  

Se te agarro com outro
Te mato!
Te mando algumas flores
E depois escapo
Pumba! Assim, logo de entrada, à bruta, sem paninhos quentes. Isto, para quem não sabe, é homicídio premeditado. Se este homem tem o azar de lhe aparecer a namorada morta na casa-de-banho, não tem a mínima hipótese de dizer que estava a defender-se dos ladrões (ao contrário do Pistorius). É que ele repete-o umas dez vezes ao longo de toda a canção.

Dizem que sou violento
Mas a rocha dura
Se destrói com o vento
Essa agora! Violento? Quem é que pode dizer uma coisa dessas?

Dizem que é tempo perdido
Mas é só inveja
Porque estás comigo..
Fonix, com um amor assim até eu queria estar contigo, ó Sidney!

Dizem que eu estou errado
Mas quem fala isto
É quem nunca amou
Sim, porque isto é amor, e do bom! Se te cruzares com o padeiro, faz como o Palito, e diz-lhe que lhe deste um tiro pelas costas, mas que nunca foi tua intenção matá-la!

Dizem que eu passei da idade
Mas em ti encontro
Minha mocidade
Hum, cheira-me que arranjaste uma chavala vinte anos mais nova que tu…

Fico até aborrecido
Quando telefonas
Para os teus amigos

Bingo! Tu não tens é pedalada para ela. Por isso é melhor pôr os pontos nos i's logo de início, ameaça-a de morte que ao menos assim ela não pode dizer que não foi avisada, a fresca! 
Mas depois manda flores, ok? Não te esqueças…